terça-feira, 6 de abril de 2010

Corte de cabelos

Há vários dias uma ideia vem rondando a minha cabeça, olho no espelho e penso, está na hora de amanssar a juba. Mulheres vão ao cabeleireiro, já homens vão aos barbeiros, que são caras que entendem de todo tipo de assunto e às vezes são melhores do que um psicólogo quando se tratando de problemas pessoais dos clientes. Como essa profissão tão digna passou pelo tempo?
O Pica-Pau era muito engraçado fazendo o barbeiro fígaro, Pernalonga também usava as tesouras. Esse barbeiro, também faz operação intima, pra você que estiver interressado.
Antes os barbeiros eram viajantes, contavam a todos como vivam nas outras cidades, sobre os parentes distantes e as histórias das estradas. Além disso cortavam os cabelos, faziam as barbas, vendiam raízes, faziam benzeduras e até sangrias.
Foi dessa ultima pratica que surgiu o famoso mastro de tiras vermelhas na frente da maioria das barbearias. No século XXVIII era famosa a prática de sangrias (fazer pequenos cortes e tirar o sangue para que o paciente produzisse sangue novo sem doença), pelos barbeiros, que limpavam o sangue em gazes e os expunham no mastro que indicavam a localização de seus "consultórios". Mas se você pensou que já era muito fazer isso, eles também alugavam sanguessugas para consultórios e extraiam dentes, porque não haviam dentistas na época.
É o meu amigo o senhor cortador de cabelo de hoje em dia até que faz pouco, perto do que seu tataravô fazia, mas cortar o cabelo e arrancar um dente não combina muito.

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